quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada

INCLUSÃO DIGITAL Já na pré-escola é
importante garantir que os pequenos
tenham acesso à tecnologia
Mais sobre tecnologia
Reportagem
É cada vez mais presente no discurso dos educadores a ideia de que computador na escola só se for para ser usado como ferramenta pedagógica a fim de proporcionar aprendizagens às crianças.
Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos?

NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a dez perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.


É  interessante esta reportagem visite o site:
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos
A Marca de Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto,
as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,
na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio,
e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula,
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino,
a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria,
sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio,
com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou,
e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês,
na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora,
eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como,
a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali,
não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:

- " Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava,
mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente,
mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi caindo alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la,
e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam,
sem saberem o que dizerem ou fazerem,
mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história,
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
   Autor desconhecido

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inclusão na Educação

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns  para com os outro em espírito de fraternidade.”
                  Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art.1º, 1948 

            Todas as pessoas como sujeito de direito deve ser respeitado em suas peculiaridades e particularidades. O respeito à diversidade efetiva o respeito às diferenças, portanto as especificidades não devem ser motivo para desigualdades, descriminações ou exclusões nos contextos sociais.
            Tendo como cenário ético os Direitos Humanos, todos tem garantidos todas as oportunidades na escola, visto que esta é um espaço de convivência social do ser humano. A proposta de inclusão na educação escolar com o intuito de promover a cidadania, deve estar baseada na solidariedade e no respeito às diferenças, valorizando os direitos e os deveres com autonomia em prol de um convívio melhor para todos. Mas, isto requer adaptação no currículo, uma transformação na prática pedagógica, nas relações interpessoais, voltadas para uma sintonia família-professor-alunos-comunidade escolar, adaptações no currículo, na didática e no planejamento, considerando as especificidades dos alunos, estrutura em equipamentos e recursos adaptados.
            É importante o professor conhecer bem seus alunos, suas necessidades, elaborar estratégias que visem o sucesso escolar. E, o grande desafio é identificar o grau das possibilidades de  interação, socialização do aluno, para que ele consiga aprender, que se adapte, mantendo o seu interesse no trabalho escolar.
            Os alunos com necessidades educacionais especiais precisam de estratégias  no plano individual, como modificações na temporalidade para realização das atividades, de acordo com o ritmo de cada um;  comunicação alternativa para os que não falam;  jogos e recursos de apoio visual, auditivo, gestual e gráficos; bem como, bastante material manipulativos. Atividades com diferentes graus de dificuldades ou nível de abstração, partir do que é conhecido e significativo, modificar a sequência ou maneira de realizar determinada atividade são propostas válidas para obter o sucesso do ensino e da aprendizagem.
            Então, nossa  escola é inclusiva?
                 
Profª. Rosane

Professor: habilidade contra o preconceito


Discriminação merece atenção das instituições escolares;
Mariana Cerigatto
Capacitar professores para combater o preconceito em sala de aula foi um dos temas que fomentou o debate da mesa-redonda sobre educação, direitos humanos e cultura afro-brasileira na manhã de ontem, no Núcleo de Aperfeiçoamento Profissional da Educação Municipal de Bauru (Napem). O evento integra a Jornada Bauruense pelos Direitos Humanos, que acontece desde dia 16 na cidade e termina no domingo.
“Há dificuldade em lidar com preconceitos porque não temos professores habilidosos para trabalhar com as discriminações que ocorrem no dia a dia da escola. Elas passam despercebidas e a entidade acaba deixando o preconceito se alastrar”, alerta a docente Maria Valéria Barbosa, da Faculdade de Filosofia e Ciências (FCC) da Unesp de Marília, convidada a discutir o tema do preconceito junto ao público.
“Com a omissão, permitimos que se propague os sentimentos de inferioridade e superioridade. Não se estabelece que os seres são diferentes pelas características biológicas ou pelas características de raça. O preconceituoso já estabelece quem é melhor ou pior, sem considerar as capacidades de cada indivíduo”, acrescenta.
Já o professor Clodoaldo Meneguello Cardoso, coordenador do Observatório de Educação em Direitos Humanos da Unesp, destaca que o combate às discriminações depende de uma postura que contemple mudanças na mentalidade e nos valores. Essa mudança acontece através da educação, mas a longo prazo.
“É preciso tomar consciência de que o ser humano é um animal que tem como marca a individualidade. Mas precisamos conceber o princípio de diversidade, que respeita as individualidades e combate desigualdades, as quais ferem a dignidade.”
E o papel da escola é primordial, pois é ela que deve formar os alunos, que serão futuros multiplicadores dos ensinamentos na sociedade, pontua a Secretária Municipal de Educação, Vera Caserio. Ela, que aprovou o evento, diz que o preconceito de todo tipo deve ser trabalhado nas escolas, na família e na comunidade.
Na mesa-redonda estiveram presentes professores de escolas públicas e particulares de Bauru, além de autoridades e demais interessados. Na ocasião foram entregues edições do JC Criança aos docentes, que trazem conteúdo educativo e informativo sobre direitos humanos voltado ao público infantil.
O coordenador operacional do projeto JC na Escola, Sérgio Purini, salienta a importância em se trabalhar os direitos humanos desde a infância. “Na edição do JC Criança do último domingo, apresentamos o tema de direitos humanos ao público infantil por meio de uma linguagem lúdica e atrativa”, ressaltou.
A professora Rosa Maria Araújo Simões, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Unesp de Bauru, trouxe à tona a discussão de manifestações culturais que remetem à cultura afro-brasileira. O foco do debate foi levantar os diversos tipos de preconceito. Segundo Meneguello, na cultura brasileira há três tipos de preconceito muito fortes: o social, étnico-racial e o de gênero.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.


"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
Pedro Bial

Infância


Tempo de crescer...
Dançar, pular, sorrir,Brincar, brincar e brincar.
Tempo de pés descalço na grama,
Na areia, no barro.
Tempo de caminhar nas nuvens,
Dançar na lua,
Pular amarelinha nas estrelas.
Tempo de sonhar...
Voar solta a imaginação,
Ter super poderes,
Rir sem medida,Rolar, rolar de tanto rir,
Se divertir.
Brilho nos olhos, sorriso largo,
Semblante calmo, sereno...
Curioso, esperto, travesso.
Infância feliz...Linda...
Linda infância!
Fico feliz com sua visita 
                                          Profª Rosane