Olá! Este espaço foi criado para reunir e divulgar materiais alusivos a infância, com o intuito de compartilhar idéias e enriquecer a prática educacional nesta faixa etária. Profª Rosane
domingo, 19 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada
Fernanda Salla mailto:novaescola@atleitor.com.br
INCLUSÃO DIGITAL Já na pré-escola é
importante garantir que os pequenos
tenham acesso à tecnologia
importante garantir que os pequenos
tenham acesso à tecnologia
Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos?
NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a dez perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.
É interessante esta reportagem visite o site:
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos
A Marca de Amor
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Inclusão na Educação
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outro em espírito de fraternidade.”
Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art.1º, 1948
Todas as pessoas como sujeito de direito deve ser respeitado em suas peculiaridades e particularidades. O respeito à diversidade efetiva o respeito às diferenças, portanto as especificidades não devem ser motivo para desigualdades, descriminações ou exclusões nos contextos sociais.
Tendo como cenário ético os Direitos Humanos, todos tem garantidos todas as oportunidades na escola, visto que esta é um espaço de convivência social do ser humano. A proposta de inclusão na educação escolar com o intuito de promover a cidadania, deve estar baseada na solidariedade e no respeito às diferenças, valorizando os direitos e os deveres com autonomia em prol de um convívio melhor para todos. Mas, isto requer adaptação no currículo, uma transformação na prática pedagógica, nas relações interpessoais, voltadas para uma sintonia família-professor-alunos-comunidade escolar, adaptações no currículo, na didática e no planejamento, considerando as especificidades dos alunos, estrutura em equipamentos e recursos adaptados.
É importante o professor conhecer bem seus alunos, suas necessidades, elaborar estratégias que visem o sucesso escolar. E, o grande desafio é identificar o grau das possibilidades de interação, socialização do aluno, para que ele consiga aprender, que se adapte, mantendo o seu interesse no trabalho escolar.
Os alunos com necessidades educacionais especiais precisam de estratégias no plano individual, como modificações na temporalidade para realização das atividades, de acordo com o ritmo de cada um; comunicação alternativa para os que não falam; jogos e recursos de apoio visual, auditivo, gestual e gráficos; bem como, bastante material manipulativos. Atividades com diferentes graus de dificuldades ou nível de abstração, partir do que é conhecido e significativo, modificar a sequência ou maneira de realizar determinada atividade são propostas válidas para obter o sucesso do ensino e da aprendizagem.
Então, nossa escola é inclusiva?
Profª. Rosane
Professor: habilidade contra o preconceito
Mariana Cerigatto
Capacitar professores para combater o preconceito em sala de aula foi um dos temas que fomentou o debate da mesa-redonda sobre educação, direitos humanos e cultura afro-brasileira na manhã de ontem, no Núcleo de Aperfeiçoamento Profissional da Educação Municipal de Bauru (Napem). O evento integra a Jornada Bauruense pelos Direitos Humanos, que acontece desde dia 16 na cidade e termina no domingo.
“Há dificuldade em lidar com preconceitos porque não temos professores habilidosos para trabalhar com as discriminações que ocorrem no dia a dia da escola. Elas passam despercebidas e a entidade acaba deixando o preconceito se alastrar”, alerta a docente Maria Valéria Barbosa, da Faculdade de Filosofia e Ciências (FCC) da Unesp de Marília, convidada a discutir o tema do preconceito junto ao público.
“Com a omissão, permitimos que se propague os sentimentos de inferioridade e superioridade. Não se estabelece que os seres são diferentes pelas características biológicas ou pelas características de raça. O preconceituoso já estabelece quem é melhor ou pior, sem considerar as capacidades de cada indivíduo”, acrescenta.
Já o professor Clodoaldo Meneguello Cardoso, coordenador do Observatório de Educação em Direitos Humanos da Unesp, destaca que o combate às discriminações depende de uma postura que contemple mudanças na mentalidade e nos valores. Essa mudança acontece através da educação, mas a longo prazo.
“É preciso tomar consciência de que o ser humano é um animal que tem como marca a individualidade. Mas precisamos conceber o princípio de diversidade, que respeita as individualidades e combate desigualdades, as quais ferem a dignidade.”
E o papel da escola é primordial, pois é ela que deve formar os alunos, que serão futuros multiplicadores dos ensinamentos na sociedade, pontua a Secretária Municipal de Educação, Vera Caserio. Ela, que aprovou o evento, diz que o preconceito de todo tipo deve ser trabalhado nas escolas, na família e na comunidade.
Na mesa-redonda estiveram presentes professores de escolas públicas e particulares de Bauru, além de autoridades e demais interessados. Na ocasião foram entregues edições do JC Criança aos docentes, que trazem conteúdo educativo e informativo sobre direitos humanos voltado ao público infantil.
O coordenador operacional do projeto JC na Escola, Sérgio Purini, salienta a importância em se trabalhar os direitos humanos desde a infância. “Na edição do JC Criança do último domingo, apresentamos o tema de direitos humanos ao público infantil por meio de uma linguagem lúdica e atrativa”, ressaltou.
A professora Rosa Maria Araújo Simões, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Unesp de Bauru, trouxe à tona a discussão de manifestações culturais que remetem à cultura afro-brasileira. O foco do debate foi levantar os diversos tipos de preconceito. Segundo Meneguello, na cultura brasileira há três tipos de preconceito muito fortes: o social, étnico-racial e o de gênero.
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Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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